sábado, 10 de janeiro de 2015

Na minha Casa

Na minha Casa moro eu, eu e os que me são queridos. Na minha Casa há cantos escuros, escondidos... onde vivem fantasmas, medos, desejos negros, revoltas, raiva. Na minha Casa há cantos iluminados... onde vive o meu Ser, a verdadeira essência. Nestes cantos há calor, doçura, Amor, Amizade, sorrisos e abraços apertados. Na minha Casa prevalece a saudade... do que foi, é e há-de ser, dos que me fazem falta... vivos ou não. Na minha Casa, no Agora, no recanto mais doce e mais resguardado, (re)vivo só Eu... Já não "Te" encontro mais. Reina a Paz e tranquilidade do "vazio", a serenidade e a resignação do que É, a certeza do que mereço, a incerteza e esperança do que virá. Na minha Casa cabe o(s) Mundo(s), o meu e o dos que ousarem entrar. 

2 comentários: